segunda-feira, 24 de junho de 2019


Os 21 Concílios da Igreja Católica
OS CONCÍLIOS GERAIS DA IGREJA

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1º Concílio da Igreja
Concílio de Nicéia - 325 d.C

Dois séculos de perseguição já se haviam passado. O cristianismo torna-se a religião oficial do Império Romano. Constantino - o imperador - que não era ainda cristão promulgou este edito e convocou o Concílio em seu palácio (hoje a capela Cistina) para que os bispos tivessem sua primeira reunião de organização com relação a algumas heresias que assolava a religião nascente. Os bispos que foram para este concílio tinham ainda as marcas das perseguições em seus corpos. A maior crise que passava a Igreja naquele momento era com relação à pregação de um Padre chamado Ário que por meio de seu jeito de falar conquistador, dizia que Jesus não foi gerado, mas criado, afirmando que ele era inferior a Deus (arianismo). Para combater esta heresia foi formulado pelo Papa Silvestre a primeira parte do Credo, que servia de sinal para os cristãos não confundirem com tais pregações.

2Concílio da Igreja:
Concílio de Constantinopla 81 d.C.

Cinquenta e seis anos após o Concílio de Nicéia a heresia ariana ainda aparece; a causa era que o Espírito Santo é inferior ao Pai e ao Filho, afirmando que este se tratava de uma mera criatura e um anjo espiritual. Dizia ainda que este, procedia só do Pai e não do Filho também. Os bispos do concilio após condenarem tais ensinamentos, terminam de formular o credo para definir a natureza do Espírito Santo, chamando-se este credo até hoje de Niceno-Constantinopolitano, afirmando que o Espírito Santo procedia do Pai e do Filho (Filioque). Mesmo assim alguns cristãos ainda aderiram aos ensinamentos de Ario.

3Concílio da Igreja:
Concílio de Éfeso - 431 d.C.

O lugar onde os bispos se reuniram para o terceiro concílio foi a sagrada cidade de Éfeso, onde anos atrás morava a Virgem Maria, João e Paulo. O problema agora era com relação a um discípulo de Ario chamado Nestório. Seu ensinamento herético envolvia a Virgem Maria. De acordo com Nestório, Maria não era a Mãe de Deus ((Theotokos (grego: Θεοτόκος, transliteração: Theotókos)). mas era a mãe do Homem Jesus (Christotokos) Sonegando a natureza divina Jesus na sua gestação no ventre de Maria. Contudo, diante de uma noite de intensa vigília dos cristãos que já a aclamavam de Mãe de Deus fora da igreja onde se reunião os bispos, o Papa Celestino a aclama como Theotókos (primeiro dogma de fé) e condena Nestório.

4º Concílio da Igreja:
Concílio de Calcedônia - 431 d.C.

Surgi nesta fase da igreja a heresia de Eutiques conhecida como monofisismo, isto é, teoria da única natureza de Cristo. O papa Leão condenou tais heresias e após muita discussão foi constituída  uma fórmula para  que os bispos assinassem. Dizia: "de acordo com a decisão do Papa Leão existe duas naturezas em  Cristo (a humana e a divina) unidas e inseparáveis". Houve louvor por toda a igreja pelos bispos terem mantido viva a Fé Apostólica e a tradicional convicção na Encarnação de Jesus.

5º Concílio cia Igreja:
Segundo Concílio de Constantinopla 553 d.C.

O assunto ainda era a natureza de Jesus. Os monofísistas. os seguidores de Eutiques que tinha sido condenado no Concílio de Calcedônia; estava alastrando seus ensinamentos errôneos por todo o Oriente. Entretanto, era da vontade do Imperador Justino unir e estabelecer a paz entre católicos e monofísistas, não obtendo sucessos. O Papa Virgílio é perseguido por Justino que por fim é excomungado por suas manifestações contra a Igreja. A partir disso a Igreja católica fica dividida por 35 anos, haja vista que no império quem decidia as coisas era o imperador e este expulsou de seu território os cristãos católicos.

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