Os
21 Concílios da Igreja Católica
OS CONCÍLIOS GERAIS DA IGREJA
1º Concílio da Igreja
Concílio de Nicéia - 325 d.C
Concílio de Nicéia - 325 d.C
Dois séculos de perseguição já se haviam passado. O cristianismo
torna-se a religião oficial do Império Romano.
Constantino - o imperador - que não era ainda cristão promulgou este edito e
convocou o Concílio em seu
palácio (hoje a capela Cistina) para que os bispos tivessem sua primeira
reunião de organização com relação
a algumas heresias que assolava a religião nascente. Os bispos que foram para
este concílio tinham ainda as marcas das perseguições em seus corpos. A maior
crise que passava a Igreja naquele momento era com relação à pregação de um Padre chamado Ário
que por meio de seu jeito de falar conquistador, dizia que Jesus
não foi gerado, mas criado, afirmando que ele era inferior a Deus (arianismo).
Para combater esta heresia foi
formulado pelo Papa Silvestre a primeira parte do Credo, que servia de sinal
para os cristãos não confundirem com tais pregações.
2o Concílio da Igreja:
Concílio de Constantinopla 81 d.C.
Cinquenta e seis anos após o Concílio de Nicéia a heresia ariana ainda
aparece; a causa era que o Espírito Santo
é inferior ao Pai e ao Filho, afirmando que este se tratava de uma mera
criatura e um anjo espiritual. Dizia
ainda que este, procedia só do Pai e não do Filho também. Os bispos do concilio
após condenarem tais ensinamentos, terminam de formular o credo
para definir a natureza do Espírito Santo, chamando-se este credo até hoje de
Niceno-Constantinopolitano, afirmando que o Espírito Santo procedia do Pai e do
Filho (Filioque). Mesmo assim alguns
cristãos ainda aderiram aos ensinamentos de Ario.
3o Concílio da Igreja:
Concílio de Éfeso - 431 d.C.
O lugar onde os bispos se reuniram para o
terceiro concílio foi a sagrada cidade de Éfeso, onde anos atrás morava a Virgem Maria, João e
Paulo. O problema agora era com relação a um discípulo de Ario chamado
Nestório. Seu ensinamento herético envolvia a Virgem Maria. De acordo com
Nestório, Maria não era a Mãe de Deus ((Theotokos (grego:
Θεοτόκος, transliteração: Theotókos)). mas era a mãe do Homem
Jesus (Christotokos) Sonegando a natureza
divina Jesus na sua gestação no ventre de Maria. Contudo, diante de uma noite
de intensa vigília dos cristãos que já a aclamavam de Mãe de Deus fora da igreja onde se
reunião os bispos, o Papa Celestino a aclama como Theotókos (primeiro dogma de
fé) e condena Nestório.
4º Concílio da Igreja:
Concílio de Calcedônia - 431 d.C.
Surgi nesta fase da igreja a heresia de Eutiques
conhecida como monofisismo, isto é, teoria da única natureza de Cristo. O papa Leão
condenou tais heresias e após muita discussão foi constituída uma fórmula
para que os bispos
assinassem. Dizia: "de acordo com a decisão do Papa Leão existe duas
naturezas em Cristo (a humana e a
divina) unidas e inseparáveis". Houve louvor por toda a igreja pelos
bispos terem mantido viva a Fé Apostólica e a tradicional convicção
na Encarnação de Jesus.
5º Concílio cia Igreja:
Segundo Concílio de Constantinopla 553 d.C.
O assunto ainda era a natureza de Jesus. Os
monofísistas. os seguidores de Eutiques que tinha sido condenado no Concílio de Calcedônia;
estava alastrando seus ensinamentos errôneos por todo o Oriente. Entretanto,
era da vontade do Imperador Justino unir e estabelecer a paz entre católicos
e monofísistas, não obtendo sucessos. O Papa Virgílio é perseguido
por Justino que por fim é excomungado por suas manifestações contra a Igreja. A
partir disso a Igreja católica fica dividida por 35 anos, haja vista que no
império quem decidia as coisas era o imperador e este expulsou de seu território os cristãos católicos.
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